Reencontros
Minha homenagem a Augusto dos Anjos:
Quando a matéria morta se desfragmenta
Em vil matéria escura, impura e purulenta,
Perpetuam os desagradáveis e maus odores
De uma realidade repleta de tais dissabores
Quando a púrpura cor da pútrida imagem
Enoja e enjoa o moribundo observador,
Escasso alimento vomitado pela vertigem
É derramado com repulsa e muita dor
Há quem diga que da morte nada levamos
Chegamos ao destino despidos de vestes,
Mágoas, anáguas, tristezas, e despertamos.
Mas também há quem diga que lá chegamos
Com asas de carne e sangue, muita saudade
E a alegria por quem nós, lá, reencontramos.
Quando a matéria morta se desfragmenta
Em vil matéria escura, impura e purulenta,
Perpetuam os desagradáveis e maus odores
De uma realidade repleta de tais dissabores
Quando a púrpura cor da pútrida imagem
Enoja e enjoa o moribundo observador,
Escasso alimento vomitado pela vertigem
É derramado com repulsa e muita dor
Há quem diga que da morte nada levamos
Chegamos ao destino despidos de vestes,
Mágoas, anáguas, tristezas, e despertamos.
Mas também há quem diga que lá chegamos
Com asas de carne e sangue, muita saudade
E a alegria por quem nós, lá, reencontramos.
(André Lasak • 17/12/2003 • 17h40)
Marcadores: Poesia
1 Quimeras:
Reecontros as vezes sao bons... as vezes !
bjos
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