Conseqüências
Foi como num estalar de dedos
Quando vi, foi.
As palavras quando saem não podemos mais evitar.
Daí chegam as conseqüências
Ah, estas cruéis conseqüências
Que transbordam explicações
E desentendimentos
Muitos.
Choro.
Choro um choro miudinho
Não posso fazer mais nada...
Foi.
A sinceridade é cruel
Quando é sincera.
Depois não adianta ficar triste pelos cantos
Nem pedir desculpas...
Mas ficar quieto e continuar
É até pior.
O que fazer, então?
Engolir um futuro câncer
Ou expressar sem dó?
As duas formas são cruéis,
Como a sinceridade.
(Viver é difícil)
Mas estar e sentir-se vivo é bom
Mesmo quando é triste.
Vivamos então para esperar o amanhã
E as conseqüências do tempo,
Este tempo que por mais cruel
Que possa ser
Também é recompensa.
É temperança.
É sábio
E acolhedor.
.
Marcadores: Poesia
6 Quimeras:
ontem, eu senti exatamente isso. hoje, passou. ainda bem.
um beijo.
André
Temos um vício em comum: o gostinho da palavra escrita, as bobagens nem tão bobas assim, que nos fazem melhores, mais humanos, mais afetivos, sem o grito preso na garganta. Gostei muito do seu blog. Abração Ivone
Com o que anda acontecendo por aqui, melhor acreditar que tempo é criação humana e que Einstein estava certo quanto à relatividade.
Se a dor não for só motivo de inspiração, que passe logo.
Abração.
Pois saiba que prefiro a sinceridade!
^^
Oh meu amigo!
Saudades de ti!
^^
"A sinceridade é cruel
Quando é sincera".
adorei isso!
tudo isso é verdade
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